quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

SAÍDA PARA VIAGENS...




  





















Fernando Mazzuia, Sebastião Bernardes (Mineiro), Wolney Teixeira, 
Arley Mazzuia, José Mazzuia (Nando), Juraci Belucci (Bitita)

     

domingo, 26 de fevereiro de 2012

CARNAVAL QUE UM DIA FOI O MELHOR


Carnaval que um dia foi (o) melhor

Não era preciso contratar artista de televisão para animar a festa, que atraía foliões e visitantes de várias cidades, principalmente da capital de São Paulo.

Colaboradores 16/02/2012 | Por  José Carlos Buch
                                                                LINK

Estamos na semana que antecede o carnaval de um ano qualquer da década de sessenta. A rua Brasil, está praticamente pronta para se transformar na passarela do samba e do desfile.Mascaras estilizadas e coloridas decoram os postes que receberam iluminação especial e, a cada 50 metros,  altos-falantes foram dependurados também nos mesmos postes para veicular músicas carnavalescas e  animar as noites de desfile.

As únicas rádios da cidade(Difusora e A Voz de Catanduva), ambas em AM,  recheariam a  programação com marchinhas que fizeram sucesso em tantos outros carnavais e, certamente também estariam presentes transmitindo o desfile e o baile do principal clube da cidade. Não era preciso contratar artista de televisão para animar a festa, que atraía foliões e visitantes de várias cidades, principalmente da capital de São Paulo. Os poucos hotéis já não dispunham mais de reservas,  apesar dos pedidos que não paravam de chegar pelo então telefone de apenas quatro dígitos.

A Prefeitura prometia se esmerar com os novos carros alegóricos construídos no pátio de serviço, na baixada da rua Amazonas. As costureiras já viravam as noites para atender os inúmeros pedidos de fantasias de crianças e adultos. Nos quatro cantos da cidade, já se ouvia em todas às noites o som da bateria que marcaria o ritmo do samba a ser apresentado na avenida.

Os bares, principalmente do centro da cidade, já começavam a receber caixas e caixas de bebidas para reforçar o estoque. As lojas das ruas Minas Gerais e Brasil exibiam em suas vitrines e locais bem visíveis, pilhas de confetes, serpentinas, bisnagas que iriam conter água ou “sangue do diabo”(um líquido vermelho inofensivo para a pele, mas que manchava a roupa), máscaras, enfim, alegorias inocentes que faziam a festa dos meninos. Lança perfume da Rhodia(de tubo dourado) era livremente comercializada e utilizada para perfumar as pessoas, e não como acabou desvirtuadamente sendo empregada, ceifando vidas  que, providencialmente,   levou à  sua proibição pelas autoridades.

O clima de carnaval já invadia a alma das pessoas e, apesar das pancadas de chuva de verão, tudo estava praticamente preparado para a festa que prometia!   Algumas figuras antológicas seguramente não iriam faltar. Chico Cano de Aro com a sua tradicional boneca de pano; Chain ostentando a placa de maior corretor da praça; Ademar diesel e alguns amigos todos caracterizados de mulheres,  conduzindo um calhambeque acelerado e produzindo fumaça(que perigo!!!); sósia do político Jânio Quadros desfilando com a sua tradicional vassoura caipira nos ombros; Nivaldo Guzzoni e amigos, fantasiados de personagens de gibis; grupo do bairro São Francisco cujos componentes se apresentavam movidos à cachaça brincando de “bumba meu boi” e o Pancho que desfilava sozinho tocando cuíca.

Cordas de isolamento nas calçadas iriam impedir, nos dias dos desfiles, que a multidão avançasse a rua; escolas de samba(13 de Maio, Coração de Bronze e Cruzeiro do Sul) que não tinham nenhuma preocupação com enredo ou tema, se apresentariam sempre seguidas da turma da pipoca; cordões  e blocos movidos à  desconcentração iriam trazer alegria para a rua; jeeps e calhambeques de capotas arreadas desenfreados  faziam um show à parte, sem noção do perigo; os aguardados carros alegóricos -- no mais bonito --,  desfilaria a rainha escolhida entre muitas candidatas  pela COFESCAR,  noutro o rei, invariavelmente o Milton Dall´Áglio que se revezava com o José de Luca (Zé Galinha) e,  no terceiro,  as  princesas -- meninas da sociedade,  cujas mães não desgrudavam os olhos e as acompanhariam de perto --.

Outros carros menos glamorosos  patrocinados por empresas também iriam desfilar.  Além do Clube de Tênis, com o seu tradicional concurso de fantasias, outros clubes também promoveriam bailes. O Nipo Brasileiro,  O Moringa, ora no barracão de café da rua 7 de Setembro esquina com Rua Goiás; ora na Rua XV de Novembro, no barracão vizinho à linha do trem; o Sexto Quarteirão de Amigos,  na Vila Mota; o Sindicado dos Empregados no Comércio; o Ceará, na Vila Amendôla; o Clube dos Bancários, atual sede da sociedade Italiana, na Rua Alagôas.

Enfim, bailes para todos os gostos e bolsos não iriam faltar.  Whisky, fornecido pelo Biguá,  não faltaria nas mesas dos mais afortunados nos bailes do Clube de Tênis; cuba Libra(coca-cola com rum), chuvisco(sodinha com cachaça)  e cerveja seriam  as bebidas mais consumidas nos demais bailes e botecos da cidade. Alguns personagens não iriam faltar no Clube de Tênis: O casal Toninho e Lúcia, do Supermercado Curitiba; Chico Nino, com o seu tradicional saco de amendoim torrado; Zualdo Gradella, com a sua inseparável toalha no pescoço;  Mário Couto, com o seu inseparável martelo de plástico e boina de marinheiro e, logicamente, a tradicional orquestra do Arley que, num ritmo frenético e sem interrupção,  começaria às onze e só iria parar às cinco horas da madrugada. Uma ou outra  briga certamente iria ocorrer,  cujos protagonistas eram sempre os mesmos.

Na “A Cabana”,  Jorge Biazoli já estava  com tudo preparado para servir a sua tradicional canja de galinha caipira, que restauraria a energia dos foliões. Nos dias de momo, a cidade certamente iria acordar mais tarde,  tornando-a mais preguiçosa e ainda mais provinciana. O palco e o cenário estavam prontos e, como nos anos anteriores e noutros que se seguiriam, os catanduvenses não se cansariam de ouvir o ufanista bordão “o melhor carnaval do interior do Brasil”.

E, para muitos que dele participaram, realmente foi!

sábado, 25 de fevereiro de 2012

1968 - CARNAVAL CINQUENTÃO

1968 – Amália Marangoni, Rainha do Carnaval Cinqüentão e
 o Rei Momo José Carlos de Lucca


         1968 -CARNAVAL CINQUENTÃO
       
O MAIOR DE TODOS OS TEMPOS

                               NELSON BASSANETTI
                                                                LINK

 
              O Carnaval de Catanduva, no ano do seu cinqüentenário de vida Municipal,
       teve início uma semana antes, em 20.02.68, quando aqui esteve, para coroar a 
       rainha Amália Marangoni, o cantor e “show-man” Wilson Simonal,  o que ocorreu 
       em  tablado  armado  no Parque das Américas, com  presença de  grande massa
       popular, tendo início o mini-corso e Carnaval de improviso ao longo da Rua Brasil.
               Depois houve um grande baile de gala no “Clube dos 300”, onde o traje era     
       rigor ou fantasia  fina, com  animação  de "Arley e sua Orquestra".  Lá também 
       estava presente o Prefeito  Municipal José Antonio Borelli, que era entusiasmado 
       folião, o Rei Momo José  Carlos de Lucca,   a Rainha  Amália Marangoni, o cantor
       Wilson Simonal, o cantor  e  compositor Jorge Costa, o Senhor Júlio de Mesquita 
       Filho, proprietáriodo jornal “O Estado de São Paulo”, Amaury Júnior  e a Escola de
       Samba do Higienópolis.
                Teve início assim o nosso  tríduo  momístico com gente cantando, pulando, 
      numa euforia sem par, mostrando que o Carnaval havia chegado, trazendo alegria 
      e entusiasmo.

                                    
                                      Amália Marangoni e Wilson Simonal

                                            Juventude,  a tônica   
                    A tônica do carnaval cinquentão foi sem dúvida a juventude. Desde a
           escolha da Comissão dos Festejos procurou-se dar a elementos jovens a 
           responsabilidade da sua organização e direção. Paulo Brocheto, foi o dinâmico
           presidente,  Éder Pedro Pellizzon, Sargento Adriano, Aristóteles Martins, Fuad
           Bauab,  João Elias,  e a comissão feminina, composta especialmente por gente   
           nova, amparados pelo prefeito municipal José Antonio Borelli e as colaboradoras: 
           Edma Aun Pincelli, Carmy de Freitas, Olga Amorim, Ediana Brandi. Faziam parte 
           da ala jovem Gisela Pinfildi Silva, que era a presidente, Jussara e Eliane Passarelli 
           Amorim, Carmem Sílvia Manzano, Maria Luíza Lichti, Mara Mastrocola, Maria Cristina 
           Lichti, Yara Mastrocola, Cândida Augusta Manzano, Mariângela Pinfildi Mastrocola,
           Ruth Chimello, Eurídice Ceneviva Dantas, Marina Lichti Barros, Marisa Baltazar 
           Busnardo e Yara Lúcia de Freitas, foram os responsáveis pelo maior e mais bem
           organizado carnaval  realizado em Catanduva.

                                             
                           Miguel Stéfano, Dr. Olavo Fontoura, Wilson Simonal,
                                      Júlio de Mesquita Filho e Amauri Jr.
                                      

                                         "Show de Decoração"
                      Uma comissão formada por gente nova, a  maioria de
         estudantes comandado por José Roberto Domênico, planejaram tudo e esses
         jovens, demonstrando apurado gosto artístico, apresentando bonito e alegre, 
        um verdadeiro "show" de alegria contagiante com 20 alto-falantes irradiando
        músicas carnavalescas.




                                  









                                           
              
         




       
                                                                     

                                                Corso estupendo
                           A multidão, estimada em 50.000 pessoas, fazia do Carnaval uma 
        festa familiar, onde crianças, grupos de amigos, idosos e famílias inteiras
        se acotovelavam nos dois lados da Rua Brasil, à solta sem a pasteurização   
        dos carnavais atuais, quando o Catanduvense deixando o dia-a-dia da sisudez 
        de lado, dava vazão a sua larga e marcante personalidade foliônica. 
                       Viram 12 carros alegóricos  ricamente ornamentados não faltando música,
        luz e alegria. Participaram além dos carros oficiais (Rei Momo, Rainha, Princesas, 
        dos blocos e o do “Gruda”, os da firma João Caparroz, representando a Ford e Willys, 
        Usina Catanduva, Ventiladores Novelli, em forma de trem, que foi uma grande    
       atração, Liga Catanduvense de Futebol, Associação Nipo-Brasileira; os jipes,
       as ximbicas e outros carros antigos, todos pintados a caráter e barulhentos como 
       convém, fizeram grande sucesso em suas apresentações, especialmente  pela alegria
       de seus foliões.

                                 As Escolas de Samba “abafaram”
                                Todas se apresentaram de maneira brilhante, demonstrando
        exaustivo trabalho de ensaio  desfilando em ritmo alucinante e com belíssimas
       fantasias. Destaque especial à Escola de Samba Higienópolis, de bateria com 
       batuque avassalador, presidida por João Alberto Caparroz (ícone do nosso 
       Carnaval) e comandada este ano pelo cantor e brilhante compositor Jorge
       Costa, fazendo jus à primeira colocação, seguida pela Coração de Bronze,
       Cruzeiro do Sul, Vila Motta, 13 de maio, D. Pedro II e Feiticeiras do Cinqüentão.
                        Atrás das baterias, sem amarras,  vinha “o engrossado”, era o povo que,  
       não resistindo ao ziriguidum caia no samba; moços, velhos, garotas, meninos, 
       gente pobre, maltrapilha, homem com filho no colo, irmanados no batuque,do 
       asfalto onde não havia cor, classe, religião. Era o rasto das Escolas de Samba. Era
       o povo simples, sofrido a pular, esquecido da vida, que a hora e vez era do Samba.

                             Carro das Princesas e dos Blocos
                       As princesas do Carnaval Cinquëntão foram as jovens, que usaram 
          as fantasias “Primavera hippie” e “Garota 1920, estilo melindrosa”.
                                    Giseli Pinfildi Silva
                                    Eliane e Jussara Passarelli Amorim, 
                                    Carmem Sílvia Manzano
                                    Sônia Spada
                                    Maria Luíza Lichti
                                    Ilka Bossolan
                                    Suely Quintas
                                    Sílvia Nechar 
                                    Marlene Motta, que  
  
                      Animados blocos encheram de canto e alegria os diversos carros alegóricos
      nas noites de carnaval. Num deles participaram: 
                                     Celina Maura Manzano
                                     Sílvia Helena Ceneviva  
                                     Rossana Grecco
                                     Maria Regina Chimello
                                     Lia Raquel Balthazar Busnardo
                     
                     Em outro participaram: 
                                     Maria Ângela Ribeiro
                                     Maysa Minervino
                                     Marinês Germano
                                     Beatriz Cintra
                                     Maria Helena Tricca
                                     Marta Berrance
                                     Sandra Maria Teixeira
                                     Maria da Graça Pretoni
                                     Cândida Augusta Manzano
                                     Sonia Horta
                                     Cecilia Soubhia
                                     Regina Helena Buso
                                     Silmara e Silvia Inês Coneglian
                                     Roseli Chamelleti
                                     Regina Sodré
                                     José de Ávila Ribeiro Neto
                                     Artur Barbosa Filho
                                     César Bastos
                                     Luiz Lopes
                                     Fernando Wright
                                     João Santaela Júnior 
                                     Gerson Sodré Filho
                                     Augusto Quelhas
                                     Eduardo Moraes Sales
                                     Ricardo Ricardi
                                     Elizabete Chimello
                                     Maria Luiza da Rocha
                                     Carmem Sílvia Mastrocola
                                     Rosely Tricca
                                     Maria Cristina Machado 
                                     Manoel Hernandes Filho

                      Noutro bloco participaram: 
                                     Vera Cristina
                                     Cláudia Regina e Silvia Helena Braccio
                                     Sara Regina
                                     Fernando César 
                                     Sheila Roberta Boaro Ângelo
                                     Antônio Ângelo Neto
                                     Tânia Márcia  
                                     Paulo Roberto Camargo
                                     Marcelo Carvalho e Patrícia Carvalho Ângelo.

                    E em outro ainda participaram:
                                    Yara Bailão
                                    Silvia Maria de Castilho
                                    Sônia Maria Devitto
                                    Ana Vírginia Nunes Guimarães
                                     Paulo A. Costa Nunes
                                    Rosa Maria Baldo
                                    Sílvia Canônico Micalli
                                    Sílvia Luíza Bochini
                                    Sílvia Ricardi
                                    Liliana Rodrigues 
                                    Sandra Márcia Batista
                                    Lauro César Gozzo
                                    Carlos Roberto Magoga
                                    Afonso Macchione Neto
                                    Pedro Enzo Macchione
                                    Paulo Roberto Rodrigues
                                    Paulo Costa
                                    Élcio Batista 
                                    Ico Ceneviva Júnior.

                       
                       Eliana Amorim, Carmem Sílvia Mazano, Sílvia Nechar, 
                                 Ilka Bossolane Marlene Motta

                                  












                              Bailes –  No Clube de Tênis só empolgação
                      Como sempre os bailes carnavalescos foram sensacionais e em todos os
       salões sobressaiu-se o espírito alegre do folião catanduvense como no Clube dos
       Bancários, animação de Hélios Tricca e seu conjunto,  na  Sociedade Nipo-Brasileira, 
       animação do Conjunto de Horácio Crepaldi, no Coração de Bronze, no Treze de Maio, 
      no Cruzeiro do Sul e num tablado armado no Parque das Américas, um baile popular 
      com a animação de J. Rodrigues e sua orquestra. No Clube de Tênis foi uma coisa
      espetacular contagiando os  3.000 foliões. O clube era presidido por Gentil de 
      Ângelo, tendo como auxiliares diretos Wamberto Ceneviva, Silas Ben-Hur Castilho,
      Newton B. de Carvalho e Euclides Pereira e a animação desse ano foi com a grande
      orquestra de Osmar Milani de São Paulo. No concurso de fantasias sobressaíram, 
      Naur de Oliveira Bessa (George Hamilton) e sua esposa Neusa de Oliveira Bessa
      (Neves de Kilimanjaro), que eram proprietários do Hotel Presidente e originalidade,    
      Suely Castor.
                                  
                                  Naur de Oliveira Bessa e Neusa de Oliveira Bessa

                                        Rei e Rainha magníficos
                            Um fator de grande sucesso neste carnaval Cinqüentão  foi a feliz
        escolha da Rainha que recaiu na pessoa simpática de Amália Marangoni. Sua majestade
       se envolveu desde os primeiros momentos nos planos de organização e divulgação do
       nosso carnaval, indo a São Paulo, participando dos principais programas de televisão e 
       visitando os principais jornais, propagando nosso Carnaval e  demonstrando que ele
       seria um grande sucesso, como realmente foi. Ostentando maravilhosas fantasias 
       e irradiando muita alegria, Amália gravou seu reinado com letras de ouro no maior 
       carnaval da história de Catanduva. Amália teve sua beleza emoldurada por finos trajes
       e fantasias desenhadas por Da. Tuzinha Rezende: “Labareda”, “Traje Real”, “Toureiro”
       e  “Champangnota”, todas confeccionadas e bordadas por madame Didica, arranjos
       de cabeça por Zilda Pigon e sapatos por Rômulo.  Por sua vez José Carlos de Lucca,
       pela quinta vez como Rei Momo, pontificou-se como um grande soberano da folia.
                       Usou fantasias riquíssimas e de apurado gosto: “Romanoff, O Grão Duque 
       da Prússia”, “Imperador Constantino, de Bizâncio”, “Aga-Khan”e “Bodas do Rei do Sião”,
       todas executadas por madame Maria Sganzer.

José Carlos de Lucca e Amália Marangoni
                                           Visitantes - Recordes
                            Este ano foi um ano de supremacias, no terreno do carnaval. Tivemos 6.000 
       visitantes e vimos carros das mais longínquas cidades como: Curitiba, Londrina, Campo Grande,
       Porto Alegre, Salvador e outras. Dentre os visitantes ilustres destacamos o ex-governador
      Laudo Natel e sua esposa Dona Zilda, que veio nos prestigiar no domingo, sendo recepcionado
      pela família Pachá e pelo prefeito José Antonio Borelli, tendo presenciado o carnaval de rua
      e ido ao Clube de Tênis, onde cercado por foliões, não teve alternativa senão aderir à folia 
      e brincar por alguns minutos, no maior baile do carnaval “feiticeiro”.

                                                  Divulgação
                     Um capítulo a mais, no livro do nosso carnaval coube também à imprensa,
      à rádio e à televisão. Com a ajuda do deputado Orlando Zancaner, que na ocasião    
      era Secretário de Esportes, Cultura e Turismo do Estado de São Paulo, as portas das
      TVs. Record, Excelsior e Tupi  foram abertas e deram apoio à divulgação do nosso
      Carnaval. E assim surgiram as entrevistas nos programas de Brota Júnior, Bolinha, Moraes 
      Sarmento e Airton e Lolita Rodrigues, e outros, registrando a ocorrência desse evento. 
                    Aqui estiveram fazendo cobertura repórteres e cinegrafistas de grandes
      órgãos de divulgação nacionais, destacando os seguintes jornais: O Estado de São Paulo,
      Folha de São Paulo, Diário de São Paulo, Última Hora, Notícias Populares, das rádios 
      Nacional, Piratininga e Marconi  e da revista O Cruzeiro. Louve-se também o trabalho 
      da Rádio Difusora local  pelos locutores Pedro Gomes, Maurílio Vieira, Newton Carvalho 
      e Wilton Gabas, capitaneados por Lecy Pinotti que marcaram presença em todos os
      locais e  passaram  boletins diários para emissoras de São Paulo. Enfim o carnaval
      ficou na memória de todos quantos o assistiram, porque o samba completou meio século.

       Pesquisa Revista Feiticeira de março de 1968, Revista Multi de fevereiro de 1998
       e jornal “A Cidade” de 29.02.1968 – Arquivo Museu Padre Albino


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

ARLEY E SEU CONJUNTO DE RITMOS



                       






















1965 – A foto de “Arley e seu Conjunto de Ritmos” foi tirada defronte
o Clube de Tênis de Catanduva que era pela Rua Sergipe.

Estão na foto da esquerda para a direita: 
Walney, Garcia, Toninho Canozo, Rui Gabriel, Sebastiãozinho, Fernando Mazzuia, Paulo Morábito, Francisco Moscatel, Bitita e Arley Mazzuia.

NELSON BASSANETTI      
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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

HOJE INICIO O MEU BLOG !!

           




Hoje durante o carnaval estou iniciando 
meu blog, dirigido a todos os amantes
de músicas orquestrais, pois como
estou no ramo a mais de meio século, 
me sinto na obrigação de dar a minha
contribuição.
Meu blog ficará a disposição à todos 
que se interessam pelo assunto.
             

Cordialmente, Arley Mazzuia.